TRF4 reforça movimento pela detecção precoce do câncer de mama (09/10/2020)
Neste 2020, ano marcado pela apreensão em torno da pandemia de Covid-19, há outra preocupação das entidades ligadas à saúde: a queda do número de diagnósticos de doenças graves, entre elas, o câncer de mama. O impacto da pandemia, com interrupção de exames e consultas, foi mais um entrave no combate a uma doença que responde por cerca de 650 mil novos casos por ano no Brasil.
Sensível ao tema, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região lançou hoje (9/10) a campanha “Não deixe para depois, o diagnóstico precoce salva vidas”. Promovida a partir de uma parceria entre a Divisão de Saúde e a Secretaria de Comunicação Corporativa do Tribunal, a ação reforça o compromisso da instituição com o movimento Outubro Rosa, a exemplo de anos anteriores, para incentivar a realização de exames preventivos ao câncer de mama.
A campanha, voltada tanto às magistradas, servidoras, estagiárias e trabalhadoras terceirizadas da Corte quanto ao público em geral, destaca os riscos da queda de diagnósticos precoces durante a pandemia e do aumento de casos de câncer de mama pós-pandemia, divulgando estatísticas e incentivando a retomada de exames preventivos. Além de publicações nas mídias sociais, portal e intranet, serão encaminhadas mensagens individuais para os integrantes da Corte ressaltando a importância do autocuidado.
Sul do país preocupa
Conforme informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres e responde por 22% dos novos casos de câncer por ano no país. Até o final de 2020, somente no Rio Grande do Sul, estima-se que 5,2 mil novos casos da doença serão registrados. Porto Alegre é a capital brasileira com maior incidência do problema, com 147 pessoas atingidas a cada 100 mil.
O Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama) reforça que existem 95% de chance de cura se houver o diagnóstico precoce. A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a Sociedade Brasileira de Radiologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia recomendam que mulheres com mais de 40 anos façam mamografia anualmente. Uma pesquisa da SBM descobriu que, no Rio Grande do Sul, apenas 27% das mulheres acima dos 50 anos fizeram o exame neste ano.
Prevenção
De acordo com o Inca, seguir uma alimentação saudável, praticar atividades físicas com regularidade, evitar o tabagismo e bebidas alcoólicas e manter o peso adequado são ações capazes de evitar 28% de todos os casos da doença. O câncer de mama ocorre por conta do desenvolvimento anormal de células, que se multiplicam repetidamente até formar um tumor maligno.
(Secom com imagens Freepik)
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Fonte: TRF4